“Firmemente aderiram [...] de que guardariam e
cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus
juízos e os seus estatutos” (Ne 10.29).
Leitura Biblica :
O compromisso com a Bíblia é o requisito imprescindível para a Igreja de Cristo seguir vitoriosa.
Neemias 10.28-33.
28 - E o resto do povo, os
sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus e todos
os que se tinham separado dos povos das terras para a Lei de Deus, suas
mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os sábios e os que tinham
capacidade para entender
29 - firmemente aderiram a seus
irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num
juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério
de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os
mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus
estatutos;
30 - e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos;
31 - e de que, trazendo os
povos da terra no dia de sábado algumas fazendas e qualquer grão para
venderem, nada tomaríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e
livre deixaríamos o ano sétimo e toda e qualquer cobrança.
32 - Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o ministério da Casa do nosso Deus;
33 - para os pães da
proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo
holocausto dos sábados, das luas novas, e para as festas solenes, e para
as coisas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para reconciliar
a Israel, e para toda a obra da Casa do nosso Deus.
I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS
1. Um concerto com Deus. Após a restauração
dos muros de Jerusalém, os judeus experimentaram um genuíno e profundo
avivamento, levando-os a firmar o solene compromisso de obedecer
rigorosamente a Palavra de Deus: “E, com tudo isso, fizemos um firme
concerto e o escrevemos” (Ne 9.38).
2. Os líderes como exemplo (Ne 10.28-29).
Nesse concerto, os líderes judaicos portaram-se exemplarmente e foram
admirados pelo povo. Quando o obreiro age com fidelidade e amor, todos o
seguem com alegria e obedecem, com júbilo, o que Deus nos ordena em sua
Palavra. Liderança é, acima de tudo, caráter e exemplo (1 Pe 5.1-3).
Sem tais quesitos, os resultados são deploráveis.
3. A instrução das Escrituras. O progresso da
família, da igreja ou da nação depende fundamentalmente da observância
da Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada é o guia seguro e infalível que nos
conduz a uma vida vitoriosa e abundante. Tem você observado fielmente
as Sagradas Escrituras?
II. UM POVO SEPARADO
1. A união reprovada por Deus. Ao tirar
Israel do Egito, ordenou-lhe Deus, de modo claro e veemente, que não se
misturasse com outros povos: “Guarda-te que não faças concerto com os
moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no
meio de ti e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas
filhas, prostituindo-se após os seus deuses, façam que também teus
filhos se prostituam após os seus deuses” (Êx 34.12,16). Esse preceito é
repetido em outros textos sagrados (Dt 7.3; Ed 9.12,14). Os israelitas,
porém, distanciando-se de Deus, fizeram justamente o contrário:
uniram-se às mulheres pagãs. E o resultado não poderia ser mais
desastroso. Mas agora, avivados pela Palavra de Deus, comprometeram-se a
não mais se misturar com os idólatras através do casamento (Ne 10.30).
2. A dolorosa separação. Antes de Neemias,
Esdras já havia conclamado o povo a não se misturar com os gentios:
“Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não
tomareis para vossos filhos” (Ed 9.12,14). Apesar desta ordenação, os
judeus mesclaram-se com os pagãos através de casamentos ilícitos. Tais
uniões tiveram de ser desfeitas. Foi uma medida traumática, mas
necessária (Ne 10.28).
3. O jugo desigual. Não são poucos os que,
atualmente, namoram e até se casam com pessoas alheias à verdadeira fé
cristã, contrariando, assim, a admoestação bíblica: “Não vos prendais a
um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a
injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas” (2 Co 6.14). Jovem,
cuidado. É melhor obedecer agora do que sofrer mais tarde. Espere no
Senhor. Obedeça aos seus pais. Consulte o seu pastor.
III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR
1. O Templo. Os israelitas amavam o Santo
Templo, pois era o lugar em que adoravam ao Senhor. Por causa disso,
comprometeram-se a ofertar, voluntária e regularmente, os “dízimos da
terra” para a manutenção do culto divino (Ne 10.32-38). Para os
israelitas, servir a Deus naquele santuário era um ato de indizível
ventura. Infelizmente, muitos já não sentem alegria de estar na casa de
Deus. A Bíblia, porém, exorta-nos a que não deixemos “a nossa
congregação, como é costume de alguns” (Hb 10.25). Você se lembra do que
disse o salmista enquanto se encaminhava ao santuário divino:
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1).
2. O dia de adoração. No Antigo Testamento,
os judeus santificavam o sábado como o dia de adoração ao Senhor. Uns
vendilhões e mercadores, porém, desprezando a lei divina, expunham suas
mercadorias, nos portais de Jerusalém, exatamente nesse dia. Assim,
desviavam os judeus de sua devoção a Deus. A fim de manter a pureza do
culto divino, Neemias viu-se obrigado a tomar sérias medidas, proibindo
qualquer comércio no dia de culto (Ne 10.31).
Temos nós reservado, pelo menos um dia na semana,
para cultuarmos ao Senhor? Sejamos mais assíduos à Escola Dominical, aos
cultos de doutrina e aos demais trabalhos da igreja. Que jamais
desprezemos o culto divino.
3. A manutenção da Casa do Senhor. “Também
sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um
siclo, para o ministério da Casa do nosso Deus; para os pães da
proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo
holocausto dos sábados, das luas novas, e para as festas solenes, e para
as coisas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para reconciliar
a Israel, e para toda a obra da Casa do nosso Deus” (Ne 10.32-34).
Em virtude do concerto estabelecido entre Deus e o
seu povo, os judeus, sob a liderança de Neemias, restauraram a
contribuição para a manutenção da Casa do Senhor no valor de “um terço
de um siclo” – quatro gramas de prata. As ofertas eram trazidas com
alegria aos oficiantes do culto. Os crentes verdadeiramente avivados
tudo fazem com júbilo, porque desejam agradara Deus em todas as coisas.
Como estamos adorando a Deus?
Quando o povo de Deus, avivado por sua Palavra, compromete-se com os
supremos negócios de seu Reino, a igreja desdobra-se em adoração e
serviços, para que o Evangelho chegue aos confins da terra. Os crentes,
então, passam a contribuir e a testemunhar com amor e intenso júbilo,
porque sabem que “Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). Sem
avivamento não pode haver verdadeira adoração. Aviva, ó Senhor, a tua
obra.
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